Artigo publicado na Revista Brasiliana – Academia Brasileira de Msica, n. 28, Rio de Janeiro, 2008. Verso em alemo publicada em Gitarre Aktuell, v. 101, Hamburgo, 2008. Verso em ingls publicada em Soundboard, v. 35, n. 1, Claremont, California, 2009.

 

O violo clssico em Porto Alegre

Daniel Wolff[1]

 

 

Resumo: O presente artigo enfoca o desenvolvimento do violo clssico na cidade de Porto Alegre desde o incio do sculo XX at os dias de hoje. Aborda a passagem pela cidade de grandes expoentes internacionais do violo, culminando com os Seminrios Internacionais de Violo promovidos pelo Liceu Musical Palestrina, porta de entrada no pas da influncia de Abel Carlevaro e outros pedagogos do instrumento oriundos do Uruguai e Argentina. Trata do Professor Pedro Duval e do ensino do instrumento na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, bem como da produo musical dali decorrente.

Palavras-chave: violo; Porto Alegre; Abel Carlevaro; Pedro Duval; Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS

Sobre o autor: Daniel Wolff violonista, compositor e arranjador. Doutor em Msica pela Manhattan School of Music de Nova Iorque (Bolsa CNPq), Professor do Departamento de Msica e do Programa de Ps-graduao em Msica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Foi Professor Convidado da Universidade de Arte de Berlim (ps-doutorado, bolsa Capes). Para maiores informaes, visite: www.danielwolff.com.

 

 

Introduo

Capital do estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre destaca-se como um importante plo de produo e difuso cultural do pas. Musicalmente, a cidade conta com uma orquestra sinfnica e diversas orquestras de cmara, alm de outros grupos instrumentais e corais. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foi a primeira do pas a oferecer curso de doutorado em msica e possui hoje o mais conceituado programa de ps-graduao em msica do Brasil, segundo avaliao do Ministrio da Educao (AVALIAO Trienal 2007, online).

Pela proximidade geogrfica com a Argentina e o Uruguai, a cultura portoalegrense tem muito em comum com a dos pases do Rio da Prata. No mbito musical, tal proximidade pode ser percebida em distintos aspectos. Os ritmos folclricos dos gauchos do Prata, como a milonga e o chamam, desenvolveram-se tambm no Rio Grande do Sul, cujos habitantes so denominados gachos no Brasil. Durante as dcadas de 1970-80, uma parte considervel dos integrantes da Orquestra Sinfnica de Porto Alegre (OSPA) era composta por msicos de origem rioplatense. Inclusive o primeiro maestro da orquestra, o hngaro Pablo Komls, residiu mais de dez anos em Montevidu antes de transferir-se para Porto Alegre em 1950, ano da fundao da orquestra.

Tambm no que concerne ao violo clssico, percebe-se entre o Brasil e os pases do Prata um forte intercmbio, o qual tem em Porto Alegre seu principal eixo. O ponto alto deste intercmbio se d entre os anos de 1969 e 1982, quando dos Seminrios Internacionais de Violo promovidos na cidade pelo Liceu Musical Palestrina. Um dos benefcios mais importantes dos seminrios foi a disseminao no Brasil da escola do violonista uruguaio Abel Carlevaro (1916-2001).

Contudo, a importncia de Porto Alegre na histria do violo clssico no Brasil no se limita ao fato de ter sediado os seminrios. Desde a primeira metade do sculo 20 o interesse pelo violo progrediu paulatinamente e, no perodo subseqente aos seminrios, h uma intensa produo violonstica na cidade, como veremos a seguir.

O violo clssico em Porto Alegre at a dcada de 1960

Por sua posio geogrfica intermediria entre os eixos Rio de Janeiro-So Paulo e Montevidu-Buenos Aires, vrios dos artistas internacionais, em suas turns pela Amrica do Sul, aproveitavam a passagem para apresentar-se em Porto Alegre e, freqentemente, tambm na cidade de Pelotas (localizada 250 quilmetros ao sul da capital). Inclui-se aqui tanto artistas do calibre de Arthur Rubinstein quanto orquestras, companhias de pera e de ballet. Foi desta maneira que se apresentaram em Porto Alegre os violonistas Agustn Barrios (1915-16, 1922, 1928, 1929), Isaas Svio (1931), Andrs Segovia (1941 e 1950), Abel Carlevaro (1943 e 1946), Maria Luiza Anido (1954) e Narciso Yepes (1957), entre outros.[2]

Durante todo este perodo, o maior incentivador do violo clssico no Rio Grande do Sul foi, sem dvida, o Prof. Pedro Duval (Pelotas, 1912-Porto Alegre, 1994). Entusiasta incansvel do violo, esteve diversas vezes com Agustn Barrios, Abel Carlevaro e Andrs Segvia. Durante os anos em que residiu em Montevidu (1936-39), como estudante de agronomia, conheceu Federico Moreno-Torrba, foi integrante do Centro Guitarrstico del Uruguai e correspondente da revista italiana La Chitarra.

Nesta poca, Duval mantinha contato com os senhores Ovdio de Magalhes, Ildefonso Thielen e Miguel de Oliv Leite, que fundaram em Porto Alegre, no final da dcada de 1920, o Clube Trrega. Eram indivduos das classes alta e mdia, mdicos, estancieiros e funcionrios pblicos que cultuavam e tocavam amadoristicamente o instrumento, diz Mrcio de Souza (2007a, mensagem pessoal). Adicionalmente, colaboravam na promoo de concertos de violo.

Concertos tambm eram promovidos pela Associao Rio-grandense de Msica (ARM), fundada em 1938 pelo Prof. nio de Freitas e Castro, da UFRGS. A ARM foi responsvel pelas vindas de Segvia e Carlevaro a Porto Alegre nos anos 1940. Em 1948, Duval funda e torna-se o primeiro presidente do Grmio Villa-Lobos, ramo da ARM especificamente dedicado ao violo. Entre os objetivos do Grmio estavam a formao de biblioteca e discoteca, troca de correspondncias e organizao de concertos.

Duval teve tambm fundamental importncia na incluso do violo no ensino universitrio. Em 1946, escreve carta ao ento Diretor do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul (hoje Instituto de Artes da UFRGS), Prof. Tasso Crrea, solicitando que seja adotada para o violo a mesma estrutura curricular dos outros cursos de instrumento, com um programa de seis anos semelhante ao utilizado no Conservatrio Municipal de Buenos Aires, com base em preceitos de Segvia e Emilio Pujol. Porm, o ensino curricular de violo na UFRGS ocorrer, de fato, apenas um quarto de sculo mais tarde, no final da dcada de 1960[3], quando Duval inicia o ensino de violo como instrumento secundrio no curso de Licenciatura em Educao Artstica (ALVES, 2007, mensagem pessoal), mas, somente em 1973, que seu posto de docente efetivado mediante concurso (SOUZA, 2003, p.6). nesta poca que Porto Alegre consolida-se como um importante centro de violo atravs dos Seminrios Internacionais.

Os seminrios internacionais (1969-1988)

Os Seminrios Internacionais de Violo de Porto Alegre, promovidos pelo Liceu Musical Palestrina, ocorreram anualmente entre 1969 e 1982, com a ltima edio acontecendo em 1988, aps um interstcio de seis anos. Foram idealizados e coordenados por Antnio F. Crivellaro, diretor do Palestrina. Sua filha Angela, que tambm participou ativamente da organizao dos seminrios, conta que Crivellaro

[...] sempre gostou do violo, embora no soubesse toc-lo. Achava que era um instrumento que unia as pessoas, em especial os jovens. [] Ento, teve a idia, junto com alguns professores do Palestrina, [] de fazer um seminrio que reunisse nomes conhecidos na poca, como por exemplo Isaas Svio. [] Nesta poca ele [] era uma pessoa relativamente jovem, tinha uns trinta e poucos anos... A relao foi afetiva, mesmo! (CRIVELLARO, 2007, mensagem pessoal).

Cabe mencionar que a importncia do Palestrina no desenvolvimento do instrumento no se limita aos seminrios. Em 1971, o Liceu foi promovido ao status de Faculdade, funcionando assim at 1989. Neste perodo, ofereceu curso superior de violo, entre outros instrumentos. interessante notar que os professores de violo da faculdade eram todos oriundos do Prata. Foram eles: o uruguaio lvaro Pierri e os argentinos Eduardo Frasson, Nestor Ausqui, Eduardo Lablanca e Eduardo Castaera.

Quanto aos seminrios, diz Fabio Shiro Monteiro (2007, mensagem pessoal), professor do Badisches Konservatorium Karlsruhe (Alemanha), que eles foram, sem dvida, um marco significativo da histria do violo, no s de Porto Alegre, como tambm de todo o Brasil, uma vez que desconheo um acontecimento internacional desse gabarito realizado no Brasil em data anterior. Nestor Ausqui (2007, mensagem pessoal), professor da Universidade de Santa F (Argentina), comenta que os seminaristas vinham do Brasil, Uruguai, Argentina, Colombia, Bolvia, Chile, Equador, Cuba, Estados Unidos. [] posso dizer que o Palestrina [atravs dos seminrios] foi um bastio muito importante para o violo na Amrica Latina, me atreveria a dizer que no existia algo igual no mundo.

A lista de violonistas de renome que atuaram como docentes e recitalistas impressionante. Alm dos professores acima citados, podemos mencionar os argentinos Jorge Martinez Zrate, Graciela Pomponio, Miguel Angel Girollet, Eduardo Isaac, Horacio Ceballos e Roberto Aussel, os uruguaios Isaas Svio e Eduardo Fernndez, os brasileiros Carlos Barbosa-Lima, Srgio e Odair Assad, Henrique Pinto, Paulo Porto Alegre, Eustquio Grilo, Edelton Gloeden, Srgio e Eduardo Abreu, Jodacil Damaceno e Giacomo Bartoloni, o venezuelano Alirio Diaz, entre outros. Mas o professor de maior importncia para os seminrios foi, sem dvida, o uruguaio Abel Carlevaro.

Carlevaro participou dos seis primeiros seminrios, assumindo tambm a funo de diretor artstico nas edies de 1971-74. Nos anos seguintes, a docncia e direo artstica seriam assumidas por seus alunos, como Girollet. Carlevaro retornar esporadicamente aos seminrios para curtas participaes, pois seu crescente nmero de atividades profissionais o impedir de permanecer em Porto Alegre durante toda a durao do evento.

Em entrevista concedida em 1999, Carlevaro relembrou os seminrios com as seguintes palavras: Tengo un gran recuerdo de todo eso. Un gran recuerdo! [...] Yo qued muy contento, porque para m fue excepcional, para m fue una etapa muy bonita, muy interesante [...] Yo estaba haciendo la semilla de las cosas que yo ya tena trabajadas, antes de la publicacin del libro [Escuela de la Guitarra] (ESCANDE, 2005, p.346-348).

Foi, portanto, nos seminrios de Porto Alegre que Carlevaro consolidou sua posio como pedagogo de destaque. Podemos comprovar o alcance da influncia dos ensinamentos de Carlevaro pelos alunos que estudaram com ele nos seminrios (ou em Montevidu) que, posteriormente, assumiram postos de docncia em renomadas instituies de ensino.

Boa parte dos atuais professores de violo em universidades brasileiras foi aluna de Carlevaro. Alm do autor deste artigo, podemos citar Giacomo Bartoloni (UNESP), Edelton Gloeden (USP), Orlando Fraga e Jaime Zenamon (EMBAP), Krishna Salinas e Marcos Corra (UFSM), Cristina Tourinho (UFBA), Flvia Domingues Alves (UFRGS), Afrnio Heizenreder (UDESC), Maria Haro (UNIRIO), Henrique Pinto (FAAM), Eugnio Lima de Souza (UFRN) e Jos Lucena (UFMG).[4]

H que considerar tambm que vrios dos professores de hoje, apesar de no terem estudado diretamente com Carlevaro, beneficiaram-se dos seus preceitos ao estudar com alunos do mestre. Fernando Arajo de Paula (2007, mensagem pessoal), professor da UFMG, conta que para ele a influncia chega atravs do [Prof. Jos] Lucena, que tomou contato com a escola do Carlevaro em Porto Alegre e depois foi estudar com ele no Uruguai. Mrio da Silva (EMBAP) destaca que Zenamon desempenhou papel semelhante em Curitiba (SILVA, 2007, mensagem pessoal). Fabio Zanon (2007, mensagem pessoal) conta que nunca estudou com Carlevaro, mas que os trs professores com quem estudei por mais tempo no Brasil, Antonio Guedes, Henrique Pinto e Edelton Gloeden, estudaram com Carlevaro.

Vejamos os comentrios de alguns destes professores. Bartoloni (2007, mensagem pessoal) diz que depois de conhecer Carlevaro, minha tcnica violonstica mudou radicalmente, [] Posso dizer que [] 90% da minha tcnica [] ainda est sob infuncia da Escola de Carlevaro. Quanto interpretao, posso dizer praticamente o mesmo do Professor Guido Santrsola. Segundo Gloeden (2007, mensagem pessoal), Santrsola e Carlevaro foram essenciais pelo rigor das abordagens, pela idia de sempre estar atento a novas situaes, pela possibilidade de encontrar caminhos prprios e pela necessidade imperiosa de auto-crtica construtiva J Pinto (2008, online) comenta que Carlevaro modificou e organizou minha maneira de dar aula e meu enfoque da tcnica do instrumento. [] Em outro Seminrio Palestrina que participei, fiquei conhecendo Guido Santrsola, que foi personagem importante em minha formao.

Note-se aqui a meno freqente a Guido Santrsola (1904-94), profcuo compositor e didata de origem italiana que, aps residir vrios anos no Brasil, radicou-se no Uruguai. Fraga (2007, mensagem pessoal) ressalta que Ҏ curioso notar a ascendncia que tinha Santrsola sobre os violonistas. Era um mito to grande para os instrumentistas quanto foi Carlevaro. Santrsola participou pela primeira vez dos seminrios em 1972, ministrando cursos de interpretao e de princpios harmnicos aplicados ao violo (OTERO, [s.d.], p. 54). Outros compositores que participaram dos seminrios foram os brasileiros Marlos Nobre e Francisco Mignone, ambos autores de diversas obras para violo.

Alm das aulas e dos concertos, vrias edies dos seminrios contaram com concursos de violo e de composio para o instrumento. Entre os instrumentistas premiados, destacamos Eduardo Fernndez, Roberto Aussel, lvaro Pierri, Eduardo Castaera, Eduardo Isaac e os irmos Everton e Edelton Gloeden.

Edelton resume assim a experincia nos seminrios: Muitos brasileiros que participaram dos Seminrios de Porto Alegre [] esto hoje atuando nas nossas mais importantes instituies, especialmente nas universidades pblicas. A formao dos nossos estudantes passa quase obrigatoriamente pelos postulados de Carlevaro, at mesmo por aqueles que o rejeitam. Qualquer trabalho acadmico relacionado ao violo nos aspectos tcnicos e a recente histria do instrumento no Brasil e na Amrica do Sul, passam pela meno do mestre uruguaio. Vale com isto, ressaltar a importncia da experincia gacha liderada por Antnio Crivellaro que marcou poca, quando reunia em Porto Alegre a nata do violo mundial (GLOEDEN, op. cit.).

Confirma-se desta forma a importncia desempenhada por Porto Alegre no desenvolvimento do violo na Amrica do Sul, atravs do labor de Carlevaro e seus seguidores. Para concluir, abordaremos a seguir a histria do violo em Porto Alegre nos anos subseqentes aos seminrios.

O violo clssico em Porto Alegre a partir da dcada de 1980

Como vimos anteriormente, o ensino do violo na UFRGS comea no incio da dcada de 1970, no curso de Licenciatura em Educao Artstica. Em 1982, com o ingresso de Flvia Domingues Alves como docente, a faculdade passa a oferecer tambm curso de bacharelado no instrumento, elevando o padro de exigncia tcnico e musical. Neste mesmo ano tem incio na universidade o Projeto Preldio, destinado educao musical infanto-juvenil, contemplando, entre outros instrumentos, o violo. Desde 1991, tenho a honra de ocupar o posto de docncia que pertencera ao Prof. Duval na UFRGS onde, desde 2002, ofereo curso de violo em nvel de mestrado. Paulo Inda completa o atual quadro de professores de violo da instituio.

Alm dos cursos regulares, a UFRGS promove tambm recitais, masterclasses, palestras e eventos de curta durao, como os Encontros com o Violo e o Festival de Violo da UFRGS. Eventos semelhantes, dedicados ao (ou incluindo o) violo, so organizados tambm em outras instituies do estado, como as Universidades Federais de Pelotas e Santa Maria, a Universidade de Passo Fundo e a Universidade do Estado do Rio Grande do Sul. Vrios violonistas formados pela UFRGS lecionam nestas universidades e participam em tais eventos. A UFRGS foi tambm palco de criao de dois conjuntos camersticos estveis dedicados ao violo, atuantes na dcada de 1990: o Octeto de Violes do Departamento de Msica e a Camerata Consort de Violes.

Tamanha atividade no demora a gerar frutos. Em 1999 fundada a Associao Gacha do Violo – Assovio. A partir de 2006, ex-alunos da UFRGS organizam os Seminrios Internacionais de Violo, promovidos pela escola Estao Musical. Ao longo da ltima dcada, discos de violo foram gravados e lanados em Porto Alegre pelo autor deste artigo, por Eduardo Castaera, Marcus Bonilla, Daltro Kennan Jr., Mrcio de Souza, James Corra, Thiago Colombo de Freitas, Paulo Inda e Quarteto ComTrastos.

Quase todos estes discos contam com obras de autores portoalegrenses no repertrio. So eles: Bruno Kiefer, Radams Gnattali, Octvio Dutra, Fernando Mattos, Ricardo Mitidieri, Yanto Laitano, Rogrio Constante, Felipe Adami, Celso L. Chaves, Antnio C. B. Cunha, Angelo Metz, Dimitri Cervo e Paulo Guedes. Os discos de Bonilla, Corra e do autor deste artigo contam tambm com obras prprias. Adicionalmente, h violonistas de formao erudita que lanaram discos com repertrio de cunho popular, como Felipe Azevedo, Mrio Barros, Marcos Corra, Maurcio Marques e o duo Batuque de Cordas.

Uma discusso mais detalhada sobre a obra destes autores excederia o escopo deste artigo. No obstante, sua meno serve aqui como testemunho da fecunda produo violonstica de Porto Alegre, fruto da longa tradio local de incentivo ao desenvolvimento do instrumento.

 

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www.danielwolff.com

 

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[1] O autor agradece o incentivo e colaborao da violonista Adriana Balboa.

[2] Agradeo ao Prof. Mrcio de Souza, da Universidade Federal de Pelotas, que gentilmente me permitiu acesso a suas anotaes e projetos de pesquisa, de onde extra as informaes contidas nesta seo.

[3] O ensino do violo clssico fora tambm oferecido em Porto Alegre por Jos Gomes nos Seminrios Livres de Msica (SELIM), cursos privados organizados pelo compositor Bruno Kiefer em 1966-67. Agradeo filha do compositor, Luciana Kiefer, por esta informao.

[4] Alunos de Carlevaro que desempenham atividades docentes em outros pases excedem o escopo deste artigo. Para saber mais a respeito, ver Escande, op. cit.